- COMPREENSÃO: se eu não procurar compreender o porquê e como surgiu esta birra, vou estar a conduzir de olhos fechados por um desfiladeiro com curvas apertadas... É perigoso para a nossa relação e é desgastante. O mais provável é que seja uma viagem inútil e tempo desperdiçado. E eu não tenho muito disso (tempo com os meus filhos) por isso quero que cada minuto seja bem desfrutado;
- ACEITAÇÃO: Por vezes é lembrar-me que tenho de aceitar que são crianças... e que se até os adultos fazem birras, lidam mal com a frustração, esperneiam de forma policamente correta... bo, então porque não terão eles essa possibilidade. É também aceitar que nem sempre temos de fazer cara alegre a tudo o que não nos corre de feição e que é bom terem um leque variado de emoções com as quais reagem às situações, por isso sou eu que tenho de aprender a lidar para os poder ajudar a modelar os comportamentos na expressão emocional.
E por último...
- FIRMEZA: Tenho que saber muito bem quais são os meus pilares, que são os meus valores, e deles não abro mão por nada. E se um deles é respeito mútuo, então tenho de o dar antes de o exigir. Nem sempre é fácil, há dias e horas de maior exaustão, a paciência já não paira e o tempo parece que acelera... Mas é nesses momentos que por mais tentador que seja o atalho (um grito, uma ameaça, uma humilhação, um estalo no rabo) me tenho de lembrar do que é fundamental: a nossa relação em equilíbrio e crescimento colaborativo. É que só com eles (os meus filhos) eu me sinto completa como pessoa e quero que cresçam com o meu exemplo e não
apenascom as minhas palavras...