Devo levar o(a) meu(minha) flho(a) a um(a) psicólogo(a)?

sábado, 15 de março de 2014

Raramente são as crianças  ou os adolescentes a reconhecer a necessidade de ir à consulta. Habitualmente, não se identificam como sofrendo de problemas emocionais ou comportamentais, sendo mais provável que vejam os seu problemas como resultado de outros fatores  Mais tarde, os jovens começam a ver as suas dificuldades como resultado de fatores internos, mas, mesmo aí, raramente parte deles a iniciativa de procurar uma consulta. Isto significa que são os pais, os professores ou outras pessoas significativas que decidem se existem ou não razões de preocupação e se se deve ou não procurar ajuda especializada.
Em muitos casos, a consulta serve para tranquilizar os pais e analisar algumas das suas expectativas acerca do que deve ser o comportamento naquela fase de desenvolvimento ou perante determinada situação. O facto de não se saber quais os problemas que desaparecerão com o tempo e quais os que se irão manter, leva a que, muitas vezes, a consulta sirva ainda para fornecer algumas indicações acerca de como lidar com dificuldades normais e como as ultrapassar para que estas não se mantenham no tempo e não se tornem crónicas, prevenindo problemas futuros.
Os casos específicos que mais frequentemente levam os pais a procurar ajuda prendem-se com problemas que interferem com o rendimento escolar , mas problemas como a depressão ou a ansiedade passam mais despercebidos, e o sofrimento da criança é significativo e a ajuda especializada uma necessidade.
A regra de ouro é procurar ajuda se algum problema afetar significativamente o funcionamento normal da criança ou adolescente, e/ou lhe provocar grande sofrimento emocional, ou mesmo que não pareça afetar muito o(a) seu(Sua) filho(a), mas interferir com o seu funcionamento escolar, social ou familiar.

M. Céu Salvador, Revista Pais e Filhos nº 181, de 02/2006
Inês Vinagre. Com tecnologia do Blogger.

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