Psicologia Clínica e Psicoterapia



Será que preciso de ir a uma consulta de Psicologia?
Há pessoas que procuram apoio psicológico por imensas razões, desde o aconselhamento numa determinada fase, por exemplo para tomadas de decisão, até à necessidade de tratamento de sintomas ou perturbações psicopatológicas (por exemplo, ansiedade, depressão, obsessões).

Todos experienciamos emoções ao longo do nosso dia-a-dia, pois são elas que dão cor e dinâmica na interação com o mundo que nos rodeia. No entanto, às vezes a ansiedade, a tristeza ou mesmo depressão, a raiva podem tornar-se problemáticas, se a sua intensidade é sentida como intolerável, é maior do que se justifica, ou se nos sentimos sobrecarregados há tempo demais.... 

Quer tenha chegado até esta página porque está a atravessar um momento difícil na sua vida, ou porque sente que não está a conseguir descobrir ou cumprir os propósitos que tem para si, ou até mesmo porque gostaria de conhecer-se melhor, as suas características, necessidades e padrões para construir um novo amanhã, posso assegurar-lhe que está no local certo. 

A base de que parto para colaborarmos a atingir o seu objetivo é a Psicologia. 

Qual a diferença entre Psicologia Clínica e Psicoterapia?

A Psicologia é uma ciência baseada na evidência que estuda a relação entre os comportamentos humanos e os processos mentais. A atividade profissional dos psicólogos é regulada em Portugal pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, da qual sou membro efetivo (cédula nº 8503). 
Dada a especificidade do nosso trabalho (pois podemos intervir em escolas, empresas, contextos de saúde, sociais, de justiça), para além da formação académica, há ainda um processo de reconhecimento e certificação da formação e da qualificação do psicólogo para o exercício profissional numa determinada área da Psicologia, das quais sou especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicologia da Educação.

A Psicoterapia é um método terapêutico colaborativo, cujo processo também está baseado no conhecimento científico do funcionamento psicológico, é mediado por um profissional especializado em psicoterapia, decorre num espaço seguro, com confiança e total confidencialidade, e tem como objetivo auxiliar quem a procura a alcançar mudanças de modo a promover a saúde mental, o bem-estar e equilíbrio psicológico. É por isso, bastante diferente de se falar com um amigo ou um familiar sobre os nossos problemas... Ainda que esta seja uma prática importantíssima para o nosso bem-estar, claro!

Num estudo de 2009 em que os autores (Binder, Holgersen e Nielsen) procuraram perceber o que pessoas que tinham completado um processo psicoterapêutico definiam como um “bom resultado”,  tendo estas concluído que lhes permitiu: 
1. estabelecer novas formas de relação com os outros;
2. menos perturbação sintomática ou mudança nos padrões comportamentais que contribuíam para o sofrimento;
3. melhor auto compreensão e insight;
4. aceitar-se e valorizar-se a si próprio.

Para se ser psicoterapeuta é necessária uma formação prévia em Psicologia ou Psiquiatria, e depois uma especialidade avançada em Psicoterapia através de uma das associações protocoladas com a Ordem. 

Tenho formação específica e experiência clínica em Psicoterapia Cognitivo Comportamental, com um foco nas Terapias Contextuais (ACT - Terapia de Aceitação e Compromisso), na qual estou a frequentar formação e supervisão para a minha acreditação pela Associação Portuguesa de Terapia do Comportamento, da qual sou sócia-aderente. 
Na minha prática clínica de 15 anos, tenho procurado ajudar crianças e adultos a lidar com dificuldades e a desenvolverem o seu potencial, enquanto exploramos as suas metas e objetivos. 


O que é a Terapia de Aceitação e Compromisso?

Esta designação vem de uma das suas mensagens principais: “aceite o que está fora do seu controlo pessoal, e comprometa-se com ações que melhoram e enriquecem a sua vida”.

A ACT (que é pronunciada como a palavra ‘act’, e não como as iniciais) tem como objetivo maximizar o potencial humano para uma vida com qualidade, plena e significativa para o próprio. Desenvolvida dentro de um quadro teórico e filosófico coerente, a ACT é uma intervenção psicológica única com base empírica que utiliza estratégias de aceitação e atenção plena, juntamente com estratégias de compromisso e mudança comportamental, para aumentar a flexibilidade psicológica (i.e., a capacidade de contactar com o momento presente plenamente como ser humano consciente, e com base nas circunstâncias atuais, alterar ou persistir num comportamento de acordo com os seus valores.

É considerada uma terapia cognitivo-comportamental (TCC) da 3ª geração, que surgiu há mais de 30 anos com Steven C. Hayes, Kirk D. Strosahl e Kelly G. Wilson, sendo o primeiro livro publicado em 1999.

É uma forma de psicoterapia experiencial, comportamental e cognitiva, baseada na teoria dos sinais relacionais da linguagem e na cognição humana, e representa uma perspetiva sobre a psicopatologia que enfatiza o papel do evitamento experiencial, da fusão cognitiva, da ausência ou enfraquecimento dos valores e da rigidez e ineficácia comportamental resultantes.

A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT, na sigla em inglês) é uma abordagem psicoterapêutica que visa ajudar as pessoas a lidar com o sofrimento psicológico e viver uma vida mais plena e significativa. Baseia-se em princípios e técnicas que promovem a aceitação de pensamentos e emoções difíceisies, ao mesmo tempo que direciona a pessoa para uma ação mais alinhada com os seus valores.

Numa sessão de terapia ACT, trabalhamos em permanente colaboração ativa - psicóloga e paciente - a aceitação, o compromisso com valores pessoais e a flexibilidade psicológica. 

  • Exploração de valores: identificar com clareza quais são seus valores fundamentais na vida, promovendo reflexões sobre o que é realmente importante e significativo para si e como gostaria de viver de acordo com esses valores.

  • Consciência plena: a prática da atenção plena é frequentemente incorporada na ACT. Exploramos técnicas para que observe os seus pensamentos, emoções e sensações físicas sem julgamento, permitindo uma maior tomada de consciência e aceitação do momento presente.

  • Identificação de evitamentos e lutas: reconhecemos os padrões na forma como lida com pensamentos e emoções difíceis. Estes padrões podem incluir suprimir, evitar ou tentar controlar pensamentos que podem levar a um maior sofrimento a longo prazo, ao invés de procurar a aceitação. 

  • Desfusão cognitiva: ao desenvolver competências para observar os pensamentos de forma distanciada, reconhecendo que são apenas eventos mentais, não verdades absolutas, ajuda a reduzir a influência dos pensamentos negativos e a desenvolver com eles uma relação mais flexível.

  • Compromisso com a ação: A terapia ACT enfatiza a importância de agir de acordo com os valores pessoais, mesmo na presença de pensamentos e emoções difíceis. Iremos definir metas e planos de ação que sejam congruentes com os seus valores, dando passos práticos em direção a uma vida mais significativa.

Estes são apenas alguns aspectos que podem estar presentes num processo psicoterapêutico segundo o modelo ACT. É importante ressaltar que mediante pedidos e objetivos diferentes, a experiência individual de cada pessoa em terapia será sempre ajustada às necessidades e preferências individuais.

Aqui estão algumas das áreas em que procuro especializar-me:
  • Perturbações de Ansiedade (com ou sem Ataques de Pânico)
  • Obsessões /Compulsões e Fobias
  • Ansiedade Generalizada ou preocupação constante
  • Ansiedade social
  • Aconselhamento em gestão de stress ou regulação emocional
  • Depressão na Gravidez ou Depressão Pós Parto
  • Luto, perdas e dificuldades de adaptação

Por favor, não hesite em contactar-me por email ou podemos agendar uma videochamada para algum esclarecimento adicional que queira abordar antes de agendar uma consulta.

 
Inês Vinagre. Com tecnologia do Blogger.

Marcar consulta






Theme Designed By Hello Manhattan
|

copyright Inês Vinagre

copyright Inês Vinagre