Depressão

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Nos últimos anos, esta tem sido uma palavra cada vez mais frequente nos meios de comunicação, nas salas de espera, nas conversas de supermercado. Pelos melhores e pelos piores motivos... Será excelente que haja cada vez menos embaraço e vergonha de se falar das nossas emoções e de como nos sentimos. É óptimo que haja menos dificuldade em pedir ajuda ou expressar a dificuldade em lidar com determinados momentos da vida. Não será tão positivo que pareça haver cada vez mais pessoas em estado verdadeiramente crítico e familiares aflitos sem saberem como ajudar... Os números do recurso aos medicamentos antidepressivos e ansiolíticos em Portugal fazem manchetes em jornais e revistas. Do auxílio psicológico ainda sobram muitas desconfianças, porque não se vê nem se fala nas esquinas da avenida.

Já aqui deixei alguns tópicos sobre como actuar quando se conhece alguém em sofrimento psicológico. Deixo agora alguns elementos para que fique mais claro em que pode um acompanhamento psicológico ou psicoterapêutico ajudar.

  • Avaliar com tempo e dedicação plena o riso de suicídio ou de auto-dano
  • Ouvir, sem julgar... sendo uma pessoa neutra, menos implicada emocionalmente nos problemas pessoais, familiares 
  • Dar segurança e informação acerca dos sintomas e das perturbações de humor
  • Encorajar a auto-ajuda e outras estratégias de suporte e desenvolvimento pessoal
  • Activar ou potenciar a rede de suporte social e familiar

Deixo-vos ainda uma série de fotografias de Christian Hopkins, publicadas neste site que procuram ilustrar o lado invisível da depressão.

depression

depression2

moon

bed2

float

maskinbed

wings

flower

Segundo o autor destas fotografias, “If anything, I hope I helped someone with my photography. They’re me. Perhaps they are you as well. Maybe they’re neither. Maybe they’re we.”


Inês Vinagre. Com tecnologia do Blogger.

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